O nosso primeiro encontro em sala de aula foi muito bom. Estiveram presentes todos os alunos inscritos. Começamos com o pé direito!!!!
Iniciamos o encontro com a leitura do texto PIPOCA (autor desconhecido), chamando atenção para a necessidade que nós, profissionais da educação, temos de nos transformar. Texto na íntegra.
A PIPOCA
Autor(a) desconhecido(a)
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
De repente vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor. Pode ser fogo de fora - perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre.
Pode ser fogo de dentro - pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.
Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento vai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: vou morrer!
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada. A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser. Bom, mas ainda temos o piruá - aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar.
Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira!
Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca vai estourar.
Não é hora de colocarmos um pouco de lenha nesse fogo?
No momento seguinte, fizemos uma análise de imagens do livro ZOOM. Socializamos possíveis interpretações, concluindo que nossas ações dependem bastante da forma como olhamos para algo.
Continuamos nosso trabalho com o estudo do Guia Geral, tirando dúvidas dos professores cursistas. Também discutimos sobre Portifólio e Memorial.
Ainda em nosso bate-papo sobre Memorial, trabalhamos a dinâmina (sugerida pela formadora Guiana Brito), renomeada como O MEU PRIMEIRO LIVRO. Nesse momento, os professores realizaram a construção de seus livrinhos, respondendo a algumas perguntas:
1 - O que é ser professor?
2 - Qual a minha maior alegria como professor?
3 - Qual a minha maior tristeza como professor?
4 - O que faço aqui hoje?
5 - O que espero do Gestar II?
Complementando o livro, os cursistas produziram uma capa e finalizaram não assinando, mas colocando uma expressão como eles gostam de ser chamados, exemplos: O pai de Paulo, O professor de Jaguaruana, etc..
Nosso encontro terminou com uma discussão sobre os gêneros que nos cercam. Sugeri que os professores levassem questionamentos para as suas salas, traçando um paralelo entre os gêneros que fazem parte do cotidiano dos deles, os do cotidiano dos alunos e os sugeridos pelos livros didáticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário