sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Chegamos ao fim da TP3.

Depois de uma semana de festejos pelo aniversário de nossa cidade, os cursistas voltaram ainda mais empolgados. Iniciamos o encontro, com um momento de socialização das vivências em sala.


Em meio às atividades sugeridas, a grande maioria dos professores optou por trabalhar a atividade da Biografia. Apresentaram como justificativa o fato de ser um gênero de fácil acesso e o livro didático trabalhado apresentar muitas biografias. Parafraseando Drummond, apareceram algumas pedras no caminho, mas todas foram prontamente removidas. Apresento a seguir trechos dos relatórios dos cursistas.

"Inicialmente, perguntei aos alunos se eles conheciam uma biografia. Alguns ficaram tímidos em responder, outros até chutaram uma resposta. Houve confusão entre Biografia e Bibliografia." (Professora Elismar)

"Alguns alunos tiveram dificuldades na elaboração da biografia em 3ª pessoa." (Professor Farias Neto)

"Muitas dificuldades ocorreram durante o desenvolvimento das atividades, como empregar o verbo em terceira pessoa, os fatos que deveriam descrever, a preocupação com a escrita, mas nada que prejudicasse totalmente os trabalhos." (Professora Elcionir)


As adversidades relatadas, no entanto, foram mínimas diante dos belos e empolgantes resultados obtidos.

"Sugeri que procurassem no livro didático biografias dos autores dos textos e pedi que fizessem a leitura. Esse momento foi muito bom, alguns até pediram para ler mais de uma." (Professora Bethannia)

"Ao comentar com outros colegas professores sobre a atividade desenvolvida, percebi que a mesma foi muito produtiva e que vale aplicar em outras salas." (Professora Aurineide)

"No desenvolvimento das atividades percebi que os alunos participaram com prazer, mostrando-se bastante receptivos e participativos no que foi previamente planejado, o que facilitou a aplicação". (Professora Tarcísia)

"Por tudo que foi dito e feito, posso dizer que a aula foi extremamente produtiva". (Professor André)

"Ao avaliar o desempenho das atividades de acordo com a opinião da turma, os objetivos foram alcançados." (Professora Sandolene)

"Percebi que eles compreenderam o sentido de texto biográfico, alcançado, dessa forma, o meu objetivo na realização desta atividade". (Professora Renata)

"É muito bom trabalhar com a participação da sala". (Professora Marivalda)

Após parabenizar os cursistas pelos trabalhos realizados, fiz algumas colocações sobre as dificuldades encontradas. Em nossa sala, os momentos de intervenção são sempre muito positivos, pois é nítida a vontade que esses professores têm de aprimorar sua prática pedagógica. Parabéns a todos!


Continuando o nosso encontro, fomos para uma breve discussão teórica, realizada a partir da estratégia painel interativo.


Passado esse momento, os cursistas se reuniram em grupos para a realização da oficina. Esses grupos foram determinados pelas séries que os professores lecionam.





No final na oficina, as sugestões de atividades apresentadas foram muito criativas e instigantes.


Agora eu pergunto: depois de tudo que foi apresentado aqui, ainda é preciso dizer que o nosso encontro foi um sucesso?

É!!!


FOI UM SUCESSO!!!!

O Gestar foi à praça!!!

Como já virou tradição, na semana do município de Jaguaruana (07 a 11/09), a Secretaria da Educação apresentou todas as suas ações e projetos na Praça Adolfo Ferreira. Em meio a importantes trabalhos e conquistas, o Gestar II ganhou destaque, por atender a mais de 100 professores da rede municipal.


Com os formadores presentes, houve exposição dos dados, das propostas, do material didático e de algumas fotografias de encontros já realizados.



A Primeira-dama do nosso município, a Sra Marnele, também prestigiou a exposição.


Como um bom jaguaruanense, não dá pra dizer outra coisa: Ô GESTAR "VÉI" QUENTE!!!

A TP3 conquistou todo mundo!!!!!

Iniciamos o nosso segundo encontro com uma visita do Secretário da Educação, Raimundo Sérgio. O secretário aproveitou a oportunidade para parabenizar os cursistas pela busca constante de aperfeiçoamento da prática pedagógica.


O segundo momento foi destinado para os cursistas relatarem como foram as discussões realizadas em sala sobre os gêneros textuais. Os professores trouxeram depoimentos empolgantes. Todos mostaram-se satisfeitos com o trabalho em sala, e uma boa parte mostrou-se surpresa com a quantidade e a diversidade de textos que os alunos apontaram como sendo do cotidiano deles.



Continuamos nosso encontro com uma (nem tão) breve discussão teórica. Não houve como resumir demasiadamente essa discussão, pois lido com um público muito heterogêneo. Em nossa sala, há professores graduados em Geografia (03), estudantes de Física e sem graduação. Dos 25 participantes, apenas 13 tem graduação em Letras ou habilitação em Língua Portuguesa.

Passada a discussão, começamos, então, as atividades relacionadas à nossa Oficina.



Os professores, entusiasmados, participaram efetivamente de todo o processo. Reuniram-se em grupos, discutiram os exercícios e, posteriormente, as equipes socializaram com toda a turma.



As apresentações foram muito boas. Diante desse nosso segundo encontro, só tenho uma coisa a concluir: A NOSSA TURMA É MASSA!!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Começamos com o pé direito!!!

O nosso primeiro encontro em sala de aula foi muito bom. Estiveram presentes todos os alunos inscritos. Começamos com o pé direito!!!!


Iniciamos o encontro com a leitura do texto PIPOCA (autor desconhecido), chamando atenção para a necessidade que nós, profissionais da educação, temos de nos transformar. Texto na íntegra.


A PIPOCA

Autor(a) desconhecido(a)

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

De repente vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor. Pode ser fogo de fora - perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre.

Pode ser fogo de dentro - pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.

Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento vai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: vou morrer!

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada. A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser. Bom, mas ainda temos o piruá - aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar.

Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira!

Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.

Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca vai estourar.

Não é hora de colocarmos um pouco de lenha nesse fogo?

Bons trabalhos!!!

No momento seguinte, fizemos uma análise de imagens do livro ZOOM. Socializamos possíveis interpretações, concluindo que nossas ações dependem bastante da forma como olhamos para algo.

No momento seguinte, fizemos uma análise de imagens do livro ZOOM. Socializamos possíveis interpretações, concluindo que nossas ações dependem bastante da forma como olhamos para algo.

Continuamos nosso trabalho com o estudo do Guia Geral, tirando dúvidas dos professores cursistas. Também discutimos sobre Portifólio e Memorial.


Ainda em nosso bate-papo sobre Memorial, trabalhamos a dinâmina (sugerida pela formadora Guiana Brito), renomeada como O MEU PRIMEIRO LIVRO. Nesse momento, os professores realizaram a construção de seus livrinhos, respondendo a algumas perguntas:
1 - O que é ser professor?
2 - Qual a minha maior alegria como professor?
3 - Qual a minha maior tristeza como professor?
4 - O que faço aqui hoje?
5 - O que espero do Gestar II?

Complementando o livro, os cursistas produziram uma capa e finalizaram não assinando, mas colocando uma expressão como eles gostam de ser chamados, exemplos: O pai de Paulo, O professor de Jaguaruana, etc..


Nosso encontro terminou com uma discussão sobre os gêneros que nos cercam. Sugeri que os professores levassem questionamentos para as suas salas, traçando um paralelo entre os gêneros que fazem parte do cotidiano dos deles, os do cotidiano dos alunos e os sugeridos pelos livros didáticos.



O encontro foi muito proveitoso e os professores saíram entusiasmados... Até o próximo encontro!!!